VOCÊ SABIA QUE DEIXAR DE TOMAR CAFÉ DA MANHÃ PODE PREJUDICAR SUA SAÚDE?
- Nadgia Gomes
- 31 de ago. de 2016
- 3 min de leitura
Quem nunca pensou em ficar sem tomar o café da manhã para perder alguns “quilinhos”? Porém esta conduta não é eficaz e prejudica muito o nosso organismo, sabe por quê? Pular o café da manhã pode aumentar os riscos cardiometabólicos a longo prazo. Os efeitos a longo prazo de saltar o café da manhã, na saúde cardiometabólica não são bem compreendidos. Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, analisou as associações longitudinais do hábito de saltar o café da manhã na infância e na idade adulta com fatores de risco cardiometabólicos na idade adulta. O estudo contou com 2.184 participantes de 9 a 15 anos de idade e na fase adulta. Os participantes foram classificados em 4 grupos: realizou o Desjejum na infância e na idade adulta (n = 1.359), pulou o desjejum apenas na infância (n = 224), pulou o desjejum apenas na idade adulta (n = 515), e não realizou o desjejum na infância e idade adulta (n = 86). Após ajuste para idade, sexo , fatores sociodemográficos e estilo de vida, os participantes que não faziam o desjejum na infância e na idade adulta tinham maior circunferência da cintura, maior de insulina em jejum, colesterol total e colesterol LDL do que aqueles que faziam o desjejum tanto na infância quanto na idade adulta. Os autores concluíram que o salto do café da manhã durante um longo período pode ter efeitos prejudiciais sobre a saúde e o risco cardiometabólico, já que o cérebro é um órgão que necessita da glicose disponível na corrente sanguínea (carboidratos de médio a baixo índice glicêmico) e de poucas gorduras de boa qualidade como o Ômega 3. Promover os benefícios do desjejum antes das 10:00h da manhã poderia ser uma mensagem simples e importante de saúde pública.
O corpo acorda necessitando de energia, pois ficou aproximadamente 8 horas ou mais em alguns casos sem receber alimento e quando acordarmos devemos escolher alimentos mais ricos em nutrientes que irão satisfatoriamente proporcionar uma melhor saúde metabólica como consequência a saúde física e mental para o indivíduo. Por mais que não se faça nenhuma atividade de grande intensidade, o corpo precisa tirar energia dos músculos para o coração bater, o pulmão funcionar, o cérebro pensar, entre outras funções do nosso organismo. Com isso, o seu corpo se prepara de alguma forma para obter energia suficiente para fornecer durante às 8 horas de sono além de pelo menos 4 a 5 horas de trabalho até a hora do almoço. E como ele faz isso? Ele começa a guardar a energia do dia anterior para utilizar nesse período de escassez. Como resultado o seu corpo trabalhará mais lento ao longo do dia para evitar o gasto energético para guardar o máximo possível de energia a cada refeição. Sendo assim, você está justamente favorecendo para o armazenamento de energia (gordura) no seu corpo. Portanto, capriche no seu café da manhã, acrescentando Ovos, Linhaça, Panquecas de Banana, Pães de Batata, Frutas, Chás, Aveia, Iogurtes entre outros. Vale ressaltar, que a consulta com o nutricionista é de fundamental importância para obter melhores resultados ou uma equipe multidisciplinar (Ginecologistas, Urologistas, Psicólogos, Psiquiatras, Nutricionistas, Educador físico, Pastores e etc.).
A palavra do nosso Senhor Deus relata em 1 Coríntios: 19 que “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espirito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? ”. Portanto é necessário que cuidemos de nosso corpo espiritual e do nosso corpo físico aqui no Planeta Terra onde nosso Senhor permitiu que estivéssemos morando até partimos para a eternidade, isso agrada a Deus.
Fonte: American Journal of Clinical Nutrition, Volume 92, Number 6, 2010, Pages 1316-1325 Referências Bibliográficas: Nutrição Clínica Funcional: Obesidade. Ed VP. 2009. Nutrição Clínica Funcional: Dos princípios a prática clínica. Ed VP. 2007. Nutrição Clínica Funcional: Modulação Hormonal. Andréia Naves, 1a Edição, VP Editora, Coleção Nutrição Clínica Funcional, São Paulo, 2010.
Comments